Poema de Santa Teresinha
Do Todo-Poderoso recebi as armas
A sua mão Divina se dignou a me armar
Nada me pode ferir ou causar alarme
Do seu amor quem poderá me separar?
A seu lado me lanço na arena
Não temerei nem o ferro nem o fogo
Os meus inimigos saberão que sou rainha
Que eu sou a esposa de um Deus.
Oh meu Jesus, guardarei a armadura
Que vesti perante os teus olhos adorados
Até ao ocaso da vida, a mais bela vestimenta
Serão os meus votos sagrados.
Oh Pobreza, meu primeiro sacrifício
Até à morte me seguirás por toda a parte
Pois sei que para correr na pista
O Atleta deve se desfazer de tudo
Gostos mundanos, os remorsos e a pena
Esses frutos amargos de vossa vaidade.
Alegremente, eu colho na arena
As palmas da Pobreza.
Jesus disse: É pela violência Que se alcança o Reino dos Céus”.
E Bem! A Pobreza me servirá de lança De elmo glorioso.
A castidade me faz irmã dos anjos
Desses Espiritos puros e vitoriosos.
Espero um dia voar nas suas falanges
Mas no exílio devo lutar como eles.
Devo lutar sem repouso e sem receio
Para meu esposo o Senhor dos senhores
A castidade é a celeste espada
Que lhe pode conquistar os corações
A castidade é minha arma invencível
Por ela meus inimigos são vencidos
Por ela eu me torno, oh felicidade indizível!
A Esposa de Jesus.
O anjo orgulhoso no meio da Luz gritou: Não vou obedecer!
Eu me choro na noite da Terra: Quero sempre obedecer aqui em baixo.
Sinto nascer em mim uma santa audácia
De todo o Inferno desafio o furor
A obediência é minha forte couraça
E o escudo do meu coração.
Deus das Eras, não desejo outras glórias
Que submeter em tudo a minha vontade
Pois que a obediência renderá suas vitórias
por toda a Eternidade.
Se do Guerreiro tenho as armas poderosas
Se o imito e luto valentemente
Como a Virgem das Graças Maravilhosas
Eu quero também cantar a combater
Tu fazes vibrar da tua lira as cordas
E essa lira, oh Jesus, é o meu coração
Então posso da tua Misericórdia Cantar a força e doçura
A sorrir desafio a metralhadora
E nos teus braços, oh meu Esposo Divino
A cantar morrerei no campo de batalha Com as armas à mão!
fontes:google
http://subiraocarmelo.blogspot.com/2014/12/as-minhas-armas.html
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