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Foto do escritorMaria Eduarda Oliveira Pires

As Minhas Armas

Poema de Santa Teresinha




Do Todo-Poderoso recebi as armas

A sua mão Divina se dignou a me armar

Nada me pode ferir ou causar alarme

Do seu amor quem poderá me separar?

A seu lado me lanço na arena

Não temerei nem o ferro nem o fogo

Os meus inimigos saberão que sou rainha

Que eu sou a esposa de um Deus.

Oh meu Jesus, guardarei a armadura

Que vesti perante os teus olhos adorados

Até ao ocaso da vida, a mais bela vestimenta

Serão os meus votos sagrados.

Oh Pobreza, meu primeiro sacrifício

Até à morte me seguirás por toda a parte

Pois sei que para correr na pista

O Atleta deve se desfazer de tudo

Gostos mundanos, os remorsos e a pena

Esses frutos amargos de vossa vaidade.

Alegremente, eu colho na arena

As palmas da Pobreza.

Jesus disse: É pela violência Que se alcança o Reino dos Céus”.

E Bem! A Pobreza me servirá de lança De elmo glorioso.

A castidade me faz irmã dos anjos

Desses Espiritos puros e vitoriosos.

Espero um dia voar nas suas falanges

Mas no exílio devo lutar como eles.

Devo lutar sem repouso e sem receio

Para meu esposo o Senhor dos senhores

A castidade é a celeste espada

Que lhe pode conquistar os corações

A castidade é minha arma invencível

Por ela meus inimigos são vencidos

Por ela eu me torno, oh felicidade indizível!

A Esposa de Jesus.

O anjo orgulhoso no meio da Luz gritou: Não vou obedecer!

Eu me choro na noite da Terra: Quero sempre obedecer aqui em baixo.

Sinto nascer em mim uma santa audácia

De todo o Inferno desafio o furor

A obediência é minha forte couraça

E o escudo do meu coração.

Deus das Eras, não desejo outras glórias

Que submeter em tudo a minha vontade

Pois que a obediência renderá suas vitórias

por toda a Eternidade.

Se do Guerreiro tenho as armas poderosas

Se o imito e luto valentemente

Como a Virgem das Graças Maravilhosas

Eu quero também cantar a combater

Tu fazes vibrar da tua lira as cordas

E essa lira, oh Jesus, é o meu coração

Então posso da tua Misericórdia Cantar a força e doçura

A sorrir desafio a metralhadora

E nos teus braços, oh meu Esposo Divino

A cantar morrerei no campo de batalha Com as armas à mão!


fontes:google

http://subiraocarmelo.blogspot.com/2014/12/as-minhas-armas.html

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