Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará

Sponsa Christi
Nós, como religiosas, acreditamos que nossa primeira vocação é ser a “Esposa de Cristo”. Entregando-nos totalmente a Cristo, Redentor do Homem e Esposo das Almas, através dos votos da nossa consagração, realizamos a nossa própria feminilidade. Este é um dom esponsal: “A mulher, chamada desde o início a amar e a ser amada, em sua vocação virginal encontra Cristo acima de tudo, como Redentor que amou até o fim pelo dom total de si mesmo, e responde a esse dom com o dom sincero de todo o seu ser” (Sobre a dignidade das mulheres, Mulieris Dignitatem (1988).

Conscientes do chamado do Pai e do impulso do Espírito Santo, nós, Servas do Senhor e da Virgem de Matará, queremos seguir a Cristo, o casto, pobre e obediente. Queremos assumir Sua mente e Seu modo de vida. Imitando Maria de Nazaré, modelo de toda religiosa, desejamos ser sinais do terno amor de Deus para com o gênero humano e ser testemunhas do mistério da Igreja, que é Virgem, Esposa e Mãe.

fonte:site das servidoras

Missionárias

Nós, Servidoras, somos essencialmente missionárias. Após um ano de noviciado e três anos de estudo de filosofia, teologia e Sagrada Escritura, somos enviadas para algum lugar de missão. Nosso Instituto assume os apostolados mais propícios à inculturação do Evangelho, tais como:

Apostolados em paróquias, ajudando a valorizar a liturgia, colaborando com a catequese, o cuidado espiritual dos doentes, a formação dos leigos através de cursos de cultura católica, a educação dos jovens com os Oratórios, como fez São João Bosco.

Os Exercícios Espirituais de acordo com a espiritualidade de Santo Inácio de Loyola, a pregação de Missões Populares seguindo o método de Santo Afonso Maria de Ligório.

Os Lares da Divina Misericórdia onde acolhemos, cuidamos e auxiliamos em todas as necessidades mulheres descapacitadas, crianças órfãs, e crianças descapacitadas, vendo nelas o próprio Cristo.

Os colégios, que são apostolados prioritários, e o principal meio de evangelização da cultura, influenciando diretamente na educação. Neste apostolado as irmãs empregam suas vidas para que através do ensino, deem aos alunos o verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo.

Ainda como parte do apostolado intelectual, há irmãs que se dedicam à investigação teológica, filosófica, científica, cultural, etc. tendo muito em claro que, ainda que pareça mais distante, este trabalho intelectual não só é para maior glória de Deus, senão que também para o maior bem das almas, e entra em cheio no carisma de nosso Instituto. Também nos dedicamos ao apostolado nos meios de comunicação social, à publicação de revistas, tratados, livros, etc.

Há também chamada as missões Ad gentes: lugares ou estações de missão onde os missionários podem não ver frutos abundantes do seu trabalho, onde as vocações podem não surgir e onde, talvez, se não concordássemos em ir, ninguém iria por causa das dificuldades. No entanto, o sacrifício silencioso daqueles que ali dão as suas vidas por Cristo não ficará sem recompensa; eles são uma enorme fonte de bênção para todo o Instituto e para a Igreja universal.

Dentro destes destinos emblemáticos e mais “difíceis” consideramos o apostolado em países não cristãos como o Egito, Jordânia, Iraque, Palestina, Síria, Tunísia, onde temos casas de misericórdia e as irmãs evangelizam principalmente assistindo os pobres, os doentes e os mais necessitados: a caridade de Cristo nos impele (2Cor 5,14), praticando concretamente a caridade, dando testemunho, com a certeza de que “a caridade, e só a caridade, salvará o mundo”.

Contemplativas

Nossas contemplativas encerrando-se no claustro põe em prática de maneira mais perfeita e expressiva o elemento primário de toda vida cristã: “os que usam deste mundo, como se dele não usassem. Porque a figura deste mundo passa.” (1Cor, 29-31) Elas consagraram suas vidas para contemplar e viver o mistério do Verbo Encarnado na máxima expressão de seu abaixamento (cf.: Fl 2), que é a cruz e que as levará a entregar tudo e a entregar-se totalmente, demostrando assim que não há maior amor que o que dá a vida por seus irmãos.

O seguimento de Cristo na vida contemplativa encerra:

Um desejo ardente de conhecer e amar pela oração o único necessário (Lc 10,42);
Praticar virtudes heroicas para assemelhar-se mais a Cristo que tudo o fez bem (Mc 7,37);
E um amor generoso pelas almas, por quem Cristo derramou seu sangue.

De modo que ao entrar em um mosteiro a candidata recordará àquela exortação de São Pedro Crisólogo: “Reveste-te da vestidura da santidade, cinge-te com o cíngulo da castidade; seja Cristo o escudo de proteção para tua cabeça; que a cruz se mantenha em tua frente como uma defesa; põe sobre teu peito o mistério do conhecimento de Deus, faz que arda continuamente o incenso aromático de tua oração, empunha a espada do espírito, faz de teu coração um altar; e assim posta em Deus a tua confiança, leva teu corpo ao sacrifício”.

Sua finalidade será viver somente para Deus: este é o resumo que proclama todo o desejo que Deus colocou no coração de cada monja contemplativa. Não somente viver em presença de Deus senão que viver somente para Deus, sem mais intenção que Deus.

fontes:https://servidorasdosenhor.org.br/