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Foto do escritorMaria Eduarda Oliveira Pires

Mitos das freiras desmascarados: uma vida egoísta!


Mito #5 — A vida contemplativa é egoísta

Embora a maioria das pessoas não o expresse com tanta franqueza, essa suposição está na raiz de muitas críticas à vida contemplativa. Afinal, não é como estar em um “retiro perpétuo”, desapegado das preocupações do mundo, sonhadoramente despreocupado com qualquer coisa, exceto com o próprio crescimento em santidade?

“ As monjas podem frequentemente, ou mesmo habitualmente, ser chamadas em oração para compartilhar o abandono de Jesus. Sempre buscando a face do Pai, confiam-se tranquilamente à ação do Espírito, contentes em sofrer a aridez, ou mesmo o sofrimento de Jesus em seu espírito, lembrando-se de que devem "passar por tudo isso, para entrar em Sua glória.' ” — CONSTITUIÇÕES DAS MONJAS PASSIONISTAS, Nº 58

Na verdade, é improvável que aqueles que entram em um mosteiro com tais atitudes egocêntricas perseverem! O ideal da nossa vida é exatamente o contrário: esforçamo-nos por viver plenamente “para Cristo e para o seu Corpo, que é a Igreja”. Os muitos pequenos e grandes sacrifícios exigidos pela vida de clausura ajudam a purificar os nossos motivos de qualquer egoísmo, procurando oferecer-nos cada vez mais generosamente para a glória de Deus e a salvação das almas.

Sim, passamos grande parte do nosso dia em oração - mas não para nos deleitarmos com consolo e percepções espirituais!

A Igreja nos designou como seus “oradores profissionais” e, como tal, devemos permanecer fiéis ao nosso trabalho de oração nos bons e nos maus momentos, quando nos apetecer e quando preferirmos estar em qualquer outro lugar. Assim como as mães físicas, as mães espirituais devem estar sempre a serviço de seus filhos que sofrem! Pode ser tentador ignorar o despertador das 4h30, ceder à frustração com alguém ou ficar satisfeito com um trabalho feito “bem o suficiente”. Mas, como religiosos e como intercessores, temos uma obrigação particular de resistir a essas sugestões e procurar sempre fazer “mais”.

E quando vivida com generosidade, torna-se um crescimento quotidiano de liberdade e alegria, à medida que aprendemos a doar-nos cada vez mais plenamente a Deus e a todos os seus filhos!


fonte: https://www.passionistnuns.org/blog/2022/1/17/nun-myths-debunked-a-selfish-life?rq=myths

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