Como as faculdades trabalham juntas
Nossas faculdades, inteligência e vontade, trabalham sempre juntas:
- Nossa inteligência nos permite descobrir um bem (algo bom ou algo que parece ser bom).
- A nossa vontade nos move a procurar e obter o bem que a nossa inteligência descobriu.
A nossa liberdade permite-nos decidir se a nossa vontade “se move” para obter o bem que a nossa inteligência descobriu ou não. Observe que a nossa vontade, por ser livre, também pode decidir escolher algo contrário ao que a nossa inteligência considera bom. Por exemplo: você já bebeu água sem saber ao certo se era potável ou não porque estava morrendo de sede? Você já desistiu de dinheiro (dinheiro que originalmente queria usar para algo bom) e, em vez disso, deu-o a alguém necessitado?
Para deixar as coisas claras:
Imagine que enquanto você está andando na rua, você vê uma garota muito bonita. Você observa por um momento e descobre que ela parece ser uma garota legal e decente. Sua inteligência descobre um bem.
Ao descobrir essa garota como um bem possível, você tem vontade de conhecê-la melhor.A vontade quer obter o bem.
Você duvida por um segundo, mas no final decide se aproximar dela e perguntar se ela gostaria de tomar um sorvete com você.A liberdade decidiu obter o bem.
Você sabe qual foi o ato livre mais belo e importante já realizado por um ser humano? O “sim” da Virgem Maria, através do qual ela aceitou livremente ser Mãe de Cristo e assim colaborar na salvação de toda a humanidade. Incrível, certo?! Deus sempre respeitou o livre arbítrio da pessoa humana. A Virgem Maria poderia ter dito “não” e recusado ser a Mãe do nosso Salvador… e Jesus Cristo nunca teria nascido!!!
Estabeleça Metas!
Por trás de qualquer grande atleta, você encontrará uma história de treinamento intenso e definição de metas. A nadadora americana Katie Ledecky (também católica praticante, aliás) ganhou sua primeira medalha de ouro aos 15 anos nos Jogos Olímpicos de Verão de 2012. Mais tarde, ela ganhou mais quatro medalhas de ouro e quebrou vários recordes mundiais nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. Foi simplesmente pura sorte? Ela tem um talento natural? Sem dúvida ela tem um dom natural, mas por trás de todas essas vitórias também está muito treinamento e disciplina.
Ela mesma disse: “Sempre estabeleci metas. Quando eu era criança, eu os anotava e trabalhava para alcançá-los. Isso ainda é basicamente o que eu faço.” Fale sobre motivação. Ela faz isso desde que começou a nadar competitivamente aos 6 anos.
Agora vamos aplicar esta pequena lição à vida espiritual. Só é possível alcançar a santidade, superar o vício e o pecado e avançar na virtude se tivermos sorte? Isso só é possível se você for “naturalmente bom”? Acho que não...
Por trás de cada santo há uma vida de oração intensa e de treinamento sério. Então, quer ser santo? Obtenha treinamento!
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